A mostra de uma das artistas brasileiras mais relevantes do século XX “Lygia Clark: Projeto para um planeta” ocupa as sete galerias da Pina Luz com mais de 150 obras que demonstram o legado dos mais de 30 anos de carreira da artista e comemora o seu centenário, apresentando obras como Projeto para um planeta (1960) – da série Bichos, que dá nome à exposição.
Lygia Clark (1920-1988) é um dos mais importantes nomes da arte brasileira contemporânea, parte de uma geração responsável por ampliar as linguagens, estabelecer vínculos com as questões socioculturais e engajar todas as pessoas, sendo artistas ou não, na experiência transformadora de criar.
Intitulada a partir de um exemplar da célebre série de Bichos (déc.1960), responsável por ampliar as possibilidades da escultura moderna, tornando-a flexível e participativa, a exposição estabelece um percurso que torna a experiência sensível o ponto de partida para os mais variados tipos de construção.
A PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO
A exposição começa a partir de uma proposição fundamental para a artista: a participação do público. Um tablado com réplicas da série Bichos, uma das mais famosas produzidas por Clark a partir de 1960, fica disponível para o manuseio do visitante no centro da galeria expositiva.
Na segunda sala, vinte Bichos originais são reunidos pela primeira vez em mais de uma década. A obra Maquete para interior nº 3 (1955), foi remontada em grande escala especialmente para a Pinacoteca.
As duas últimas salas da exposição apresentam trechos de filmes, fotos e documentos que exibem as propostas individuais e agenciamentos coletivos de Clark e, complementando a exposição, a sala de vídeo recebe o filme “O mundo de Lygia Clark” (1973).
Mais informações
“Lygia Clark: Projeto para um planeta” tem curadoria de Ana Maria Maia e Pollyana Quintella.
Programação de ativações
No primeiro final de semana da mostra, o Octógono recebe uma série de ativações em parceria com a SP Escola de Dança. O auditório da Luz sedia bate-papos com entre interlocutores de Lygia, que revisitarão memórias de vida e trabalho junto à artista. Uma visita mediada com a curadoria também completa a programação especial:
- Estruturas vivas: 2 e 3 de março
- Corpo Coletivo: 2 e 3 de março | com SP Escola de Dança
- Caminhando: 2, 3 e 9 de março | com SP Escola de Dança
- Conversa com Gina Ferreira e Lula Wanderley: 2 de março
- Conversa com Suely Rolnik e Paulo Sérgio Duarte: 3 de março
- Visita mediada com curadoras: 8 de março
- Rede de Elástico: 9 e 10 de março | com SP Escola de Dança
- Canibalismo: 9 e 10 de março | com SP Escola de Dança
Entre 17 de março e 21 de julho, visitantes poderão participar das ativações em uma agenda especial formada pelo Educativo do museu. Fique de olho no site e redes sociais.
Sobre Lygia Clark
Lygia Clark (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1920 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1988) é um dos mais importantes nomes da arte brasileira contemporânea, parte de uma geração responsável por ampliar as linguagens, estabelecer vínculos com as questões socioculturais e engajar todas as pessoas, sendo artistas ou não, na experiência transformadora de criar. Gradualmente seu trabalho passa do suporte bidimensional a experiências tridimensionais e processuais.
Lygia Clark foi uma das artistas responsáveis por reestruturar o vocabulário artístico brasileiro a partir da década de 1960, desafiando as fronteiras entre o papel do artista e do público, e propondo uma nova relação entre corpo e objeto.
Serviço
Local: Pinacoteca Luz (1º andar)
Data: de 2 de março de 2024 até 4 de agosto de 2024
Endereço: Praça da Luz, 2, São Paulo — SP.
Horário de funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 18h. Quintas-feiras com horário estendido B3 na Pina Luz, das 10h às 20h (gratuito a partir das 18h).
Imprensa
Para dúvidas, agendar matérias e entrevistas, imagens para veículos de comunicação e pessoas comunicadoras, entre em contato pelo e-mail imprensa@pinacoteca.org.br.
Fotos
Imagens: Levi Fanan