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Pinacoteca de São Paulo 120 Anos

Pinacoteca de São Paulo 120 anos

Organização

Jochen Volz

Ana Maria Maia

Coordenação editorial

Act Arte

Direção

Fernando Ticoulat

Edição

Marina Dias Teixeira Yasmin Abdalla

Projeto gráfico

Felipe Chodin

Textos:

Ana Maria Maia, Clarissa Ximenes, Djamila Ribeiro, Gabriela Aidar, Jochen Volz, Juliana Mendonça do Vale, Paula Zasnicoff, Renato Menezes, Yuri Quevedo

Livro: Capa dura

Páginas: 396

Idioma: Português / Inglês

R$250,00

quantidade:

A Pinacoteca de São Paulo celebra 120 anos em 2025. Muito mais do que o museu de arte mais antigo do Estado, este é um espaço de encontro, experimentação, reflexão e escuta, que acolhe his tórias diversas, promove diálogos entre o passado e o presente, e nos convida a imaginar futuros possíveis.


A Pinacoteca entende a arte como ferramenta de transformação social e educação. A arte não é separada da vida cotidiana, ela nos ajuda a compreender o mundo, ampliar percepções e exercitar o olhar atento para o outro. Portanto, visitar este museu é uma experiência aberta e acessível a todas as pessoas, além de ser um convite à experimentação dos múltiplos sentidos da arte brasileira e internacional, ao contato com vozes plurais e ao pensamento crítico sobre o nosso tempo.


Fundada em 1905, a Pinacoteca de São Paulo, instituição ligada à Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado, vem se reinventando constantemente. “Como” e “para quem” são alguns dos questionamentos que permeiam a concepção de um museu no seio da sociedade, que deve existir tanto como lugar de guarda de patrimônio quanto espaço de experimentação, educação e construção de culturas a partir de perspectivas compartilhadas. Acompanhando as transformações do pais, sua história foi escrita por muitas pessoas que se dedicaram à constituição do que é reconhecido, depois de 120 anos, como um museu da arte brasileira em diálogo com as culturas do mundo.


Hoje, a Pinacoteca é um museu vivo e conta com três edifícios Pina Luz, Pina Estação e Pina Contemporânea – que ampliam a capacidade de acolher um público diverso e abrigar múltiplas expressões artísticas. A instituição forma um campo

 

cultural integrado que amplia a presença do museu no território urbano e fortalece sua conexão com bairros vizinhos, como Luz, Bom Retiro, Campos Elísios e Santa Efigênia. Cada edificio assume um papel complementar. Juntos, os três espaços constituem um eixo cultural que não apenas aproxima a arte da população local, mas também ativa o potencial do museu como agente de diálogo e regeneração urbana. Sugere-se a imagem do museu como campus, poroso e inclusivo, que articula passado, presente e futuro, consolidando a Pinacoteca como um dos principais polos culturais da cidade de São Paulo e uma das instituições culturais mais importantes do Brasil.


A Pinacoteca de São Paulo é, por excelência, um museu em movimento. Sua programação de exposições temporárias reflete um compromisso contínuo com a diversidade de vozes e práticas artísticas, oferecendo ao público contato com produções contemporâneas, investigações curatoriais inéditas e revisões críticas da história da arte do Brasil e do mundo.


No entanto, é a mostra de longa duração Pinacoteca: acervo que sustenta esse movimento e lhe dá profundidade ao oferecer uma abordagem da história da arte brasileira por um caminho dinâmico, que mistura épocas, suportes e linguagens. Ela é um ponto de ancoragem de uma narrativa em constante atualização, que apresenta um panorama abrangente do século XIX até os dias de hoje. A mostra é toda construída sobre diálogos, estratégia testada por muitos anos por nossos programas educacionais. Um museu deve provocar novas interpretações de seus acervos e das histórias da arte que pretende contar, assim como das muitas histórias


que permaneceram invisíveis até aqui. Neste sentido, também há

 

uma tentativa de evidenciar e, quando possível, reparar algumas omissões das narrativas hegemónicas, como a sub-representação de mulheres e de artistas afro-brasileiros e indígenas.


A convivência entre o acervo e as aproximadamente 18 exposições temporárias organizadas pelo museu a cada ano permite uma leitura ampliada da arte, da cultura e da história. O acervo nos oferece um campo de memória, um território onde podemos refletir sobre as origens, os processos e as transformações da nossa produção artística. Visitar uma exposição temporária ao lado da mostra do acervo é uma oportunidade de enxergar a arte em camadas, de reconhecer continuidades e rupturas e de entender como as imagens e os discursos se atualizam com o tempo. Defendemos que o museu deve ir além da transmissão unilateral de informações e se tornar um ambiente de diálogo e reflexão, onde os visitantes sejam estimulados a interpretar, questionar e criar autonomamente seus próprios significados.


Desde sua fundação, a Pinacoteca tem o privilégio de contar com o apoio indispensável de artistas e colecionadores para expandir seu acervo com qualidade. Muitas obras de suma importância foram generosamente doadas por artistas, família res e espólios, ou por colecionadores particulares e instituições, sobretudo a partir da década de 1990. Nos últimos anos, o museu também recebeu comodatos de peso, com o intuito de oferecer ao público uma experiência artística ainda mais enriquecedora: a Coleção José e Paulina Nemirovsky (2006), a Coleção Roger Wright (2015) e a Coleção Evelyn e Ivoncy loschpe (2019) estão entre as mais significativas em número e relevância das obras. São gestos de generosidade que confiam à Pinacoteca a conservação e difusão de coleções de arte brasileira notáveis, reunidas ao longo de décadas. Desde 2012, o Programa de Patronos da Arte Contemporânea se dedica a alavancar fundos para aquisições estratégicas e atualizar constantemente o acervo.


O acervo da Pinacoteca de São Paulo é um património público, e isso significa que ele pertence a todas as pessoas. Cada pintura, escultura, desenho ou instalação faz parte de uma história coletiva que contribui para a construção da identidade cultural do Brasil. Por ser público, esse acervo deve estar acessível, representando a diversidade da sociedade e promovendo o direito ao contato com a arte. Preservar, estudar e compartilhar essas obras não é apenas um dever institucional, mas um compromisso com a democracia cultural: a ideia de que a cultura é um bem comum e que o museu existe para servir à população, escutando e dialogando com os cidadãos.


Concomitantemente, é fundamental reconhecer que o sucesso e a relevância da instituição dependem diretamente da atuação integrada e dedicada de todos os seus departamentos. Cada área da curadoria à conservação, registro e biblioteca, da educação ao atendimento ao público, da comunicação à administração, manutenção, produção e técnica desempenha um papel fundamental na construção de uma experiência significativa para nossos visitantes e na preservação do nosso acervo. É por meio do esforço coletivo e da excelência profissional de nossas equipes que conseguimos promover o acesso à arte, incentivar o pensamento critico e fortalecer o compromisso da Pinacoteca com a diversidade, a inclusão e a Inovação cultural, hoje e no futuro.

 

Em nome da Pinacoteca, expresso nossa mais profunda admiração e gratidão a todas as pessoas artistas que fazem parte da história do museu e aquelas que ainda farão nos próximos anos e décadas. Sua imaginação e o trabalho dedicado continuam transformando o museu, nos ensinando sobre arte e sobre vida e inspirando gerações de visitantes a se envolverem com a cultura. Nosso compromisso coletivo com essas múltiplas visões impulsiona nossos planos e sonhos para os próximos 120 anos da Pinacoteca de São Paulo.


Somos gratos a nossos parceiros da Act Arte, especialmente a Fernando Ticoulat. Felipe Chodin, Marina Dias Teixeira e Yasmin Abdalla, pela dedicação ao projeto editorial deste livro. Também agradecemos aos patrocinadores que tornaram este projeto possível. É somente por meio de parcerias duradouras como essas que podemos realizar uma programação dessa magnitude e fazer esta publicação, oferecendo ao público um acesso ainda maior às linguagens artísticas da nossa época. Juntos, assumimos o compromisso de garantir e defender um espaço plural, onde perspectivas autónomas possam dialogar. E por fim, um obrigado muito especial aos colegas da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, ao Ministério da Cultura e à extraordinária equipe da Pinacoteca.

 




 

Peso 2090 g
Dimensões 24 × 32 × 3,5 cm

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